"Há demasiado desperdício de água na Madeira", alertou este domingo o líder do CDS-PP Madeira, minutos antes de iniciar uma caminhada pela Levada dos Piornais, entre o Estádio do Marítimo e a zona do Arieiro, em São Martinho, na companhia de...
"Há demasiado desperdício de água na Madeira", alertou este domingo o líder do CDS-PP Madeira, minutos antes de iniciar uma caminhada pela Levada dos Piornais, entre o Estádio do Marítimo e a zona do Arieiro, em São Martinho, na companhia de 160 militantes, simpatizantes e amigos.
A iniciativa foi organizada pela concelhia do Funchal, presidida por Gonçalo Pimenta, para assinalar um ano da liderança de Rui Barreto à frente do CDS. Momento para o líder agradecer ao "conjunto de militantes, simpatizantes e amigos, muitos da primeira hora e outros que se têm juntado a nós", provando que "o CDS está a crescer", conforme demonstra "esta mobilização e esta alegria".
A escolha da Levada dos Piornais foi o mote para Rui Barreto apresentar à comunicação social as proposta do CDS para o clima, o ambiente e a sustentabilidade do planeta. "Tenho me batido muito pela preservação do ambiente, dos ecossistemas e da água", precisou. "Nós temos demasiado desperdício de água. Temos de usá-la melhor. Os nossos recursos devem ser preservados. Reforçar a manutenção e a conservação dos canais de água. A nossa paisagem tem de ser humanizada. A agricultura dever ser apoiada", sinalizou.
O trabalho do CDS neste domínio traduz-se na aprovação do Observatório da Paisagem pela Assembleia Legislativa da Madeira, na criação do Cartão Eco Funchal que dá descontos na conta da água aos munícipes com boas práticas ambientais, e que está dependente apenas da aprovação do regulamento pela Câmara do Funchal. "Pena que a Câmara não tenha feito o regulamento", lamentou Rui Barreto. Também a rede de aproveitamento de água do Funchal, "onde foram investidos mais de 10 milhões de euros para a construção de reservatórios de água de rega" de jardins, explorações agrícolas e outros usos domésticos, mas, mais uma vez, "a Câmara ainda não fez as ligações às instalações e explorações", criticou.
A criação de um regime específico para a agricultura em poios, com financiamento da União Europeia, é uma das novidades do programa de governo do CDS, proposta que o partido tem vindo a explicar aos agricultores desde as eleições europeias.
Na opinião de Rui Barreto, é um projecto com ganhos transversais. "Aumenta o rendimento dos agricultores, que são os verdadeiros jardineiros da paisagem da Madeira", "assegura a humanização da paisagem, com repercussões na imagem turística" e "preserva um património único, que são os poios".
"Não serve apenas para proteger os produtos regionais mas também para quem nos visita olhar para esta paisagem e ficar tentado a voltar mais vezes porque nós vivemos do turismo", aludiu o líder centrista. "Defender a natureza, os ecossistemas, a paisagem. Tudo isto está no programa do CDS. Temos cada vez mais gente a juntar-se a nós porque sabe que esta é uma causa real e na qual temos vindo a trabalhar nos últimos seis anos. Quem votar no CDS, é isto que vai ter. É o meu compromisso, o meu trabalho, as nossas causas que vamos por em prática. Quem quiser o CDS, é isto que vaio ter."
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